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O transporte de soja no Brasil é um dos principais desafios logísticos, tendo importância fundamental para a economia do país. Afinal, além de ser um dos maiores produtores do mundo, essa mercadoria é o principal produto agrícola do país.

Atualmente, a produção de soja nacional está avaliada em mais de 340 bilhões de reais.¹ É um mercado com muitas oportunidades, e sempre que conseguimos meios de transporte mais eficientes, podemos gerar mais lucro.

Logo abaixo, preparamos um panorama sobre o transporte desse produto agrícola e explicamos as vantagens e desvantagens dos modais mais utilizados. Continue a leitura!

A realidade da produção de soja no Brasil

O Brasil superou os EUA como maior produtor de soja do mundo. Além disso, a tendência é a distância aumentar em 2022/2023, considerando uma safra prevista de 149 milhões de toneladas. ² 

Volume e valor de produção

O setor que já contribuía bastante para a economia nacional em 2021, tende a aumentar a sua relevância, pois a área colhida em 2021 chegou a 39.168.068 hectares.¹ A previsão para 2022/2023 é o país atingir cerca de 42 milhões de hectares de terra destinados à plantação de soja.

Principais estados produtores

A maior parte dessa produção está concentrada no Centro-Oeste do Brasil, especialmente no Mato Grosso. Também se destacam Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.

Se considerarmos que os principais terminais portuários do Brasil estão localizados em Santos (SP), São Francisco do Sul (SC), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS), existe um desafio logístico importante. O transporte de soja precisa levar as mercadorias de regiões mais centrais para as litorâneas, onde será realizada a exportação.

Em muitos casos, o transporte de grãos exige uma logística complexa até o destino. É preciso combinar diferentes meios de transporte em cada etapa, como caminhões e trens, para chegar aos terminais com agilidade e eficiência.

Preço da soja

Em relação aos preços, a soja está bastante valorizada no mercado internacional. Para o ano de 2023, a Conab estima três cenários de preços da soja para o produtor²:

  • pessimista — R$142,97 por saca;
  • neutro — R$177,61 por saca;
  • otimista — R$212,24 por saca.

O cenário é mais incerto que em 2022, onde a estimativa era que o preço ficaria entre R$160,01 e R$188,87. Isto é, há uma distância maior entre o teto e o piso projetado para 2023 que no ano anterior.

Por isso, a eficiência no transporte de soja terá ainda mais importância. Ao evitar desperdícios e minimizar custos, as empresas conseguem melhorar as margens de lucro e ter mais fôlego para lidar com momentos de maior imprevisibilidade.

Os principais tipos de transporte

O transporte da soja no Brasil se destina principalmente à exportação. Somente a China é responsável por comprar 62% da produção brasileira.²

Isso não significa que o transporte marítimo seja o único ponto de atenção. Afinal, existe o desafio de levar a mercadoria até os terminais, assim como escoar a parte da produção destinada ao mercado interno e países com fronteira terrestre.

Hoje, os principais meios de transporte de soja são três:

  • rodoviário com o uso de caminhões;
  • ferroviário;
  • aquaviário com a navegação costeira e marítima.

Cada modal apresenta vantagens e desvantagens.

Modal rodoviário

O rodoviário é o mais disponível, mas peca em relação à segurança e volume de carga. Além disso, costuma servir de apoio aos outros modais, por exemplo, para levar a mercadoria até os terminais.

Modal ferroviário

Já o ferroviário depende da existência de trilhos que conectem o trajeto no todo ou em parte. Onde está disponível, apresenta excelente capacidade de carga, segurança e confiabilidade. E o transporte em grande escala minimiza os custos.

Modal aquaviário

Por sua vez, a navegação costeira ou cabotagem tem a vantagem em relação à capacidade de carga superior à rodoviária, mas é mais lento.

Além disso, pode não fazer muito sentido para a logística da soja, considerando que a mercadoria sai de regiões mais centrais. Logo, tende a não fazer sentido levar a mercadoria até um porto para ela ser transportada para outro, em vez de seguir direto para o terminal em que será realizada a exportação.

Por fim, o marítimo tem a vantagem de apresentar excelente capacidade de carga e escala. É a opção que melhor facilita a exportação para países sem fronteira terrestre.

Os principais cuidados no transporte de soja

Os principais desafios no transporte são os riscos relacionados à qualidade e quantidade das mercadorias. Embora não exija equipamentos especiais, como caminhões refrigerados, a armazenagem e transporte de soja precisa ser feita com cuidado.

Um risco é perder mercadorias em razão de problemas de segurança. Esses problemas podem ser o extravio de mercadorias (mercadorias que se perdem no caminho) ou roubos (ocorrências principalmente nas estradas), por exemplo.

As etapas de carga e descarga, assim como as condições de armazenamento, também podem causar prejuízos à mercadoria. É importante, por exemplo, avaliar a limpeza, umidade e temperatura do repositório utilizado: vagões, contêineres, armazéns, caçambas etc.

O que considerar ao escolher o modal

Considerando os custos e riscos, a escolha do meio de transporte impacta bastante o resultado financeiro do produtor. É importante planejar, dando atenção às diferenças entre os modais e as necessidades da sua empresa.

Confira uma lista com os pontos de atenção mais importantes na hora de planejar a logística e escolher os modais.

Velocidade de entrega

O tempo para transportar as mercadorias é um ponto-chave para conseguir atender aos contratos. Em geral, os modais mais rápidos são o ferroviário e o rodoviário, sendo que o primeiro consegue entregar agilidade com mais segurança. São opções principalmente para fazer a mercadoria chegar nos portos, inclusive, podem ser combinadas.

Frequência de envio

A quantidade de vezes em que o serviço será necessário é importante para avaliar os custos. Um frete pode ser eficiente para entregas mais pontuais ou emergenciais, mas para entregas constantes o ideal são contratos longos. 

Credibilidade da transportadora

Os cuidados com a segurança e armazenagem das mercadorias é um fator decisivo. Por isso, vale a pena buscar transportadoras que tenham ótima reputação e um histórico de boas práticas no mercado.

Capacidade e disponibilidade de atendimento

O serviço escolhido deve suprir a demanda nas quantidades e frequência que necessitamos. Também considere se existe flexibilidade para contratar diferentes níveis de serviço, como espaço disponível ou prazos de entrega.

Custo do serviço prestado

O retorno obtido com a segurança, agilidade e capacidade de carga deve ser comparado com os custos do serviço. Na prática, quanto maior for a escala do transporte, menor será o custo proporcional ao quilo ou tonelada de soja.

Sendo assim, quem realiza a logística deve fazer uma pesquisa extensa sobre qual é a melhor maneira de escoar a produção. Há diferentes soluções de transporte de soja, e as empresas precisam considerar suas necessidades para fazer uma escolha adequada ao volume e à frequência com que demandam o serviço.

Agora que você já tem um quadro geral sobre o transporte de soja no Brasil, siga a Mitsui Rail Capital no Instagram, FacebookLinkedIn para ficar por dentro das melhores práticas de logística e otimizar os resultados da sua empresa!

  1. IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (acesso em 09/02/2023).
  2. Ministério da Agricultura (acesso em 09/02/2023).

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