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O transporte rodoviário precisa conviver com a legislação ambiental. Uma mudança recente no setor foi o Euro 6. Você está preparado para se adaptar às novas regras para motores a diesel?

Nesse sistema, caminhões e ônibus precisam adotar tecnologias que minimizem a emissão de gases poluentes. Por isso, é importante conhecer as mudanças e seus impactos.

Continue a leitura para conhecer o sistema Euro 6 e a sua importância para o meio ambiente!

O que é o sistema Euro 6

Euro 6 é um protocolo de redução de gases poluentes de motores a diesel. Nele, os caminhões e ônibus são obrigados a usar tecnologias para reduzir o hidrocarboneto e o óxido de nitrogênio, entre outros gases do efeito estufa, produzidos pela queima de combustível.

No Brasil, a implantação do Euro 6 ocorre pela Resolução nº 920 do Conama, chamado de Programa de controle de emissões veiculares (PROCONVE). Por isso, as fabricantes de veículos são obrigadas a aplicar o protocolo.

Cada fase do programa tem um número, ficando cada vez mais rigoroso com o tempo. Atualmente, estamos no Proconve P8, válido desde 1º de janeiro de 2023.

Qual sua importância?

O sistema Euro 6 faz parte do Acordo de Paris para controle de gases poluentes. Por isso, impacta diretamente o Brasil no comércio exterior, assim como busca minimizar os efeitos para o meio ambiente.

Essa proposta também tem o objetivo de promover a modernização da tecnologia utilizada nos motores e combustíveis. Isso porque, obriga a implantação de sistemas para minimizar os poluentes.

Quais são as mudanças que ocorrem com esse sistema?

Em relação ao protocolo anterior (Proconve P7), as normas para veículos pesados sofreram diversas alterações, que terão impacto direto nos custos da supply chain brasileira. 

Aplicação da resolução

As regras são aplicáveis a todos os veículos novos, a partir de 1º de janeiro de 2023.

Objetivo

O foco é minimizar poluentes:

  • Óxidos de nitrogênio (NOx);
  • Hidrocarbonetos (HC);
  • Monóxido de carbono (CO);
  • Metano (CH4);
  • Hidrocarbonetos não metânicos (NMHC);
  • Amônia (NH3).

O programa atual também exige a redução de ruído, número de partículas, material particulado (MP) e opacidade dos gases emitidos pelo veículo.

Medição de poluentes

Os fabricantes de motores são obrigados a realizar a medição por amostragem da emissão de poluentes. Também é preciso garantir que os motores fiquem dentro dos padrões conforme os quilômetros rodados ou tempo:

  • 6 anos ou 300.000 km — veículos de carga acima de 3,856 toneladas até 16 toneladas;
  • 7 anos ou 700.000 km — veículos de carga acima de 16 toneladas.

A tendência é de mudanças na tecnologia utilizada nos veículos. O que, como efeito imediato, pode impactar os custos das transportadoras no momento de renovar a frota de caminhões.

Principais tecnologias do Euro 6

Algumas tecnologias já são utilizadas para atender aos critérios do sistema Euro 6. Por isso, com os limites previstos no Proconve P8, é importante que sejam conhecidas:

  • SCR — Redução Catalítica Seletiva;
  • EGR — Recirculação de Gases da Exaustão;
  • S-10 — Uso de diesel com teor reduzido de enxofre.

O SCR (Redução Catalítica Seletiva) é uma tecnologia que utiliza um catalisador e um agente redutor líquido (Arla 32). Após a aplicação, os gases de escapamento são convertidos em nitrogênio e vapor de água, que são menos poluentes.

Já EGR (Recirculação de Gases da Exaustão) é uma tecnologia que recircula parte dos gases de escapamento para a câmara de combustão, além de promover mudanças de temperatura. Com isso, é possível inibir a formação do NOx.

Por fim, o S-10 é um tipo de óleo diesel com baixo teor de enxofre (máximo de 10 mg/kg ou ppm). É o único que atende aos padrões da fase P7 do Proconve e permanece homologado para a etapa P8. Além disso, existe a possibilidade de uso do biodiesel.

Quais são os benefícios da nova regulamentação?

Os benefícios do Euro 6 estão relacionados à sustentabilidade. Também é possível que haja um fortalecimento da imagem das transportadoras, assim como o desenvolvimento tecnológico dos veículos de carga.

Um avanço relevante é o uso de motores elétricos. Como não realizam a queima de combustível nem emitem ruídos, os caminhões com essa tecnologia saem na frente em relação ao cumprimento da legislação ambiental.

Outra solução interessante, nesse sentido, é a locação de caminhões. Assim, as empresas podem ter acesso às novas tecnologias com despesas distribuídas ao longo do tempo à medida que geram receita com os veículos.

Sendo assim, diante das mudanças do Euro 6 e do Proconve P8, quem realiza o transporte de cargas e atua com logística deve ficar atento às novas tecnologias. Procure parceiros no segmento que possam contribuir com a adaptação às normas, ajudando o negócio a lidar com os custos da renovação de frotas e ter mais lucratividade.

Então, o que você achou das mudanças? Faça um comentário e compartilhe um pouco da sua experiência com as novas regras!

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