A supply chain é a rede de abastecimento formada para que determinado produto chegue ao consumidor final. Por isso, é indispensável para o funcionamento do mercado.
Empresas que atuam na cadeia de suprimentos são como nós: cada uma gerencia a interação com fornecedores e parceiros de modo que os produtos cheguem até o local em que serão consumidos.
Neste conteúdo, explicamos os princípios para realizar uma gestão de supply chain mais eficiente. Conheça as melhores práticas!
6 princípios da gestão de supply chain
Uma boa gestão da cadeia de suprimentos está fundamentada em princípios que facilitam o planejamento para que a empresa seja abastecida e consiga entregar seus produtos aos clientes. Confira os seis mais relevantes:
Faça a segmentação de clientes
Ao planejar uma rede de fornecedores e parceiros, a gestão precisa entender quais são as necessidades. Só assim entregará qualidade em seus produtos e níveis de serviço adequados, como prazos e condições de entrega.
Para mapear as necessidades, podemos dividir o mercado. Por exemplo, um segmento de mercado é igual a um grupo de clientes associados a um produto:
- grãos para consumo ou comercialização;
- minérios para empresas que utilizam como matéria-prima;
- aço para indústrias metalúrgicas;
- celulose para indústria papeleira;
- combustíveis para comércios e empresas.
Procure sempre entender quais são os segmentos-chave da empresa para melhor atendê-las.
Veja os sinais de demanda do mercado
A gestão de cadeia de suprimentos deve acompanhar as mudanças de mercado. Tanto variações da oferta e demanda por produtos como inovações nos segmentos são dinâmicos, e os “sentidos” da organização devem capturar as variações.
Uma boa medida é promover a cooperação horizontal. A responsabilidade por extrair vantagens competitivas deve ser de todos os departamentos, cada um em busca de soluções para melhorar os resultados do próprio orçamento.
Acompanhe os indicadores de performance
O refinamento dos sistemas de gestão passa por medir. Assim, os responsáveis conseguem entender se as ações têm resultado ou não, e pensar em como implementar e avaliar o sucesso de eventuais ajustes de percurso.
Veja alguns exemplos de indicadores de cadeia de suprimentos:
- rotação de estoque: frequência com que o estoque é renovado;
- savings da empresa: recursos poupados pela melhoria na supply chain;
- cobertura de estoque: tempo que o estoque é suficiente, sem novas compras;
- tempo de ciclo de compra: o tempo gasto desde o pedido até a entrega do fornecedor;
- estoque de segurança: quantidade mantida é necessária para o andamento do negócio.
Cada segmento da empresa terá um conjunto de indicadores relevantes para avaliar o desempenho. É importante pesquisar aqueles que podem oferecer o retrato que a organização necessita para tomar as decisões.
Gerencie as fontes de suprimentos
As empresas estão conectadas a diversos parceiros para realizar suas atividades produtivas. Esses personagens-chaves precisam ser bem gerenciados de modo a otimizar os processos.
Entre os pontos, estão os personagens que realizam o transporte e armazenamento. Igualmente, devemos dar atenção à produção das matérias-primas e produtos de que necessitamos.
Desenvolvimento de uma estratégia de tecnologia de abastecimento
Com a tecnologia, conseguimos coletar dados continuamente e definir padrões claros para os processos. Além disso, reduzimos burocracias internas visando mais agilidade e ganhamos visibilidade total sobre os estoques para tomar as melhores decisões.
Respeito aos ciclos
O planejamento deve prever ações de curto, médio e longo prazo. Em geral, as medidas estão relacionadas a um nível de atuação da empresa.
No curto prazo, concentramos o planejamento para obter os recursos necessários ao funcionamento da operação. No médio prazo, as diferentes áreas buscam melhorar contratos e orçamentos. Por fim, no longo prazo, existe a visão estratégica da empresa de como extrair vantagem competitiva da supply chain.
A visão em ciclos é importante porque o crescimento da empresa demanda mudanças. Um negócio pode começar com um caminho de matéria-prima e terminar em vagões de trem lotados de suprimentos. Tudo isso deve ser pensado para equilibrar demanda e abastecimento.
Quais são as principais etapas?
A empresa se conecta na entrada do sistema produtivo com diversos fornecedores e na saída com a distribuição até o cliente. Ao olhar para esse ecossistema, veremos diversas etapas:
Produção
As mercadorias são produzidas por extração, plantio, fabricação, transformação e outros processos produtivos. É um dos nós mais importantes.
Fornecedor
Os fornecedores são responsáveis pelo abastecimento na cadeia de suprimentos. É uma relação recíproca em que atendemos a essa parte interessada, ao mesmo tempo em que somos beneficiadas por elas.
Estoque
O estoque é a quantidade de mercadoria armazenada. É um dos pontos críticos para equilibrarmos custos, em que devemos equilibrar a frequência das compras com o total armazenado.
Não podemos deixar o processo produtivo ou os consumidores desabastecidos, nem comprar muito e desperdiçar recursos.
Localização
A localização diz respeito ao local em que o nó, que é a empresa, será instalado. No Brasil, é uma decisão crítica em função dos modais de transporte e das diferenças tributárias entre os estados da federação.
Transporte
O transporte é um dos elementos que realmente permite imaginar uma rede, sendo responsável por conectar as pessoas e as empresas. É importante escolher parceiros confiáveis e modais adequados às necessidades da sua organização.
Informação
O outro ponto de conexão entre as empresas é a informação. A cadeia de suprimentos gera dados e comunicação o tempo todo. Aliás, os avanços nessa área e no transporte definem o encurtamento de distâncias que caracteriza a globalização dos mercados.
Assim, ao entender os princípios de supply chain, procure aplicar as diretrizes nas etapas da cadeia de suprimentos. Cada uma pode ser abordada em particular, com o objetivo de otimizar os resultados e extrair vantagem competitiva para a empresa.
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