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A malha ferroviária brasileira conta com diferentes tipos de trilhos ferroviários. Alguns trechos foram construídos com materiais que já não são fabricados, mas têm combinações com os mais modernos.

 

Suas variações são previstas, conforme a Padronização recomendada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e dados da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN).

 

Os trilhos são indispensáveis às operações ferroviárias, pois são os responsáveis por guiar o trem ao longo do sol e por  proporcionam o transporte eficiente de mercadorias e pessoas — em distâncias curtas ou longas.

 

Os trens estão entre os veículos terrestres mais ágeis e seguros. Eles são menos vulneráveis a interrupções provenientes de alterações climáticas e menos propensos a sofrer acidentes ou contratempos.

 

A via-férrea é constituída por lastros (pedras britadas) e dormentes (peças inseridas de forma transversal entre os trilhos), compondo um sistema que consegue se adaptar ao peso dos trens.

 

Neste artigo, falaremos sobre os tipos de trilhos ferroviários e suas especificações. Continue a leitura e aproveite!

 

Partes fundamentais dos trilhos ferroviários

Os diferentes tipos de trilhos ferroviários foram empregados na estruturação das vias férreas brasileiras.

 

O estilo mais utilizado é o Vignole (criado por Charles Vignole, engenheiro inglês), cuja estrutura é formada por:

 

  1. Cabeça ou Boleto: é por onde as rodas do veículo passam, na estatura do trilho;
  2. Alma ou Interior: a parte central se conecta com as outras duas;
  3. Patim ou Patilha: é acoplada ao solo e suporta a peça de trabalho.

 

A estrutura tem formato de “T” sendo definida pela NBR 7590, que determina que devem: 

 

  • guiar as rodas dos veículos ferroviários;
  • ser resistentes às tensões do material rodante;
  • funcionar como uma viga contínua e servir como condutor elétrico na via-férrea.

 

Especificações sobre os tipos de trilhos ferroviários

Na prática, os tipos de trilhos ferroviários são classificados conforme peso e comprimento das unidades. Desta forma, a designação é criada com a sigla TR combinada com peso do metro já construído. Por exemplo, TR 37 significa uma unidade ferroviária pesando 37 kg.

 

Os mais comuns no Brasil são o TR:

 

  • 32;
  • 37;
  • 45;
  • 57;
  • 68.

 

Contudo, vale ressaltar que o peso da barra dos trilhos se relaciona aos trens utilizados naquela via-férrea. Isso quer dizer que se o peso for menor, os vagões utilizados e a carga transportada também devem ser mais leves.

1 – Trilho TR 32 e TR 37

Encontrados com facilidade no Brasil, são geralmente indicados para trens pesando entre 16 e 18 toneladas. Eles também são usados em:

 

  • pontes rolantes;
  • trilhos de minas;
  • ambientes industriais.

 

A numeração TR 32 e TR 37 indica que o metro ferroviário no componente pesa de 32 kg a 37 kg.

 

As especificações de peso do eixo são formuladas conforme os regulamentos estabelecidos e tipo de linha, já que quanto mais pesado for o trilho, maiores investimentos sua fabricação exigirá.

2 – Trilho TR 45

Este tipo de trilho ferroviário é muito flexível. Está presente na malha ferroviária brasileira, tem capacidade de carga de até 20 toneladas por eixo e pode ser usado para transportar cargas não especificadas.

3 – Trilho TR 57 e TR 68

Suportam em torno de 25 e 30 toneladas e podem atender às necessidades das empresas que trabalham com grandes cargas, como nas áreas de mineração, construção civil e transporte a granel.

 

Por isso, os trilhos devem ser construídos com materiais duradouros e conforme seus objetivos para evitar desgaste e, assim, aumentar sua vida útil.

 

Conhecer os tipos de trilhos ferroviários é fundamental para o planejamento do transporte da carga, já que a capacidade das vias-férreas varia conforme a sua construção.

 

Além disso, essa abordagem ajuda a estender a conservação dos vagões e garante a melhor prestação de serviço.

 

Quer se aprofundar no assunto? Leia o artigo “O que você precisa saber sobre a legislação ferroviária brasileira”.

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